A fotografia foi tirada no bairro do Bixiga, em São Paulo, durante uma saída fotográfica com câmera analógica.
As cores em preto e branco e a luz do dia nublado transmitem uma sensação de tristeza e solidão. Já a relação entre o preto da blusa e o da parede remetem à incertezas, dúvidas, complicações, talvez.
A relação entre o lado esquerdo, mais claro, e o direito, mais escurecido, remete uma idéia de libertação, dualidade, procura do equilíbrio; assim como simboliza o símbolo do yin yang... tanto a imagem, quanto os seus elementos se complementam por representarem basicamente a mesma coisa: a busca do equilíbrio.
Agora relendo os elementos que compõe a fotografia:A linha em circunferência do varal parece dar a idéia de continuidade.
A textura da parede também se confunde com a da blusa, pois ambas estão em 'relevo'. Já a do desenho, é achatada, não tem textura alguma.
Nesta imagem não há profundidade de campo, pois isso a sensação de unicidade. Os dois planos parecem um só.
E, apesar de os elementos conversarem entre si e de forma ou de outra apresentarem um tipo de movimentação interna, não há o literal movimento.
Enfim, para mim, esta fotografia tende ao equilíbrio, ou pelo menos tenta buscá-lo.
Esta fotografia foi tirada por Mara Martin durante uma aula prática de Fotografia Digital.
O fundo desfocado e o carro em movimento parecem dar a foto uma sensação de instabilidade, flagra, em oposição ao primeiro plano, totalmente em foco, que dá a idéia de foto 'posada'.
As linhas horizontais do asfalto, por aparecerem mais que as verticais, também remetem a idéia de movimentação, continuidade...
Há profundidade de campo nesta imagem, por isso existe uma grande diferença entre os dois planos.
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